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quarta-feira, 13 de julho de 2011

O novo Estado de Carajás, 40% da população é de fora do Pará‏.

O novo Estado de Carajás, que pode surgir a partir da divisão do Pará em três Estados, será formado por um grande número de pessoas que não nasceram no Pará, O plebiscito será realizado no dia 11 de dezembro.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 40% da população das 39 cidades que vão compor o novo Estado não é paraense: dos 1,4 milhão de habitantes de Carajás, 549 mil habitantes nasceram, por exemplo, em Goiás, Tocantins, Bahia, Minas Gerais, Piauí, Ceará e Maranhão.

Marabá, possivel Capital do pretenso Estado de Carajás

Somente na eventual capital do novo Estado, Marabá, dos 233 mil habitantes, 70 mil não nasceram no Pará. Muitos destes novos moradores foram atraídos pelo pólo de siderurgia de Marabá e pela exploração do minério de ferro, de ouro, de manganês e de cobre em Parauapebas.
Há cinco anos, o maranhense José Carlos Silva, de 42 anos, escolheu Marabá para viver. Vendedor autônomo, ele nasceu em São José de Ribamar, cidade na região metropolitana de São Luís, e resolveu se mudar para o Pará com a perspectiva de mudar de vida. “No Maranhão, eu não teria as oportunidades que estou tendo aqui. Não é um mar de rosas, mas ao menos não estou desempregado”, apontou Silva.
Hoje, o projeto de divisão do Pará é coordenado por pessoas de fora do Estado. A instituição do plebiscito foi idealizada, por exemplo, pelo deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA). Eleito pelo Pará, Queiroz é natural de Campina Verde (MG).
“Apesar de as lideranças não serem naturais do Pará, nós nos consideramos paraenses. Esse projeto de divisão é fruto do anseio dos paraenses e de pessoas que escolheram esse Estado para morar”, afirma o presidente da Comissão Brandão, uma das entidades que lideram o movimento separatista no Pará, José Soares de Moura e Silva. Silva nasceu no Tocantins. .
O líder da oposição ao projeto separatista, Zenaldo Coutinho, secretário da Casa Civil do governo do Pará, não vê relação entre o lugar onde as pessoas nasceram e a propensão delas em votar pela divisão do Estado. "Essas pessoas escolheram o nosso Estado para morar”, afirma Coutinho.

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